Prólogo

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Os gritos daquela ninfeta são como música para mim, o jeito que seu olhar me pedindo por misericórdia. Caith era uma menina ambiciosa, mimada, adora jogar. Pena que nesse jogo só tem um vencedor, e não será ela.

-Me desculpe se eu te decepcionei, se te fiz se sentir amada, desejada, e BOOM! aqui está você, amarrada fortemente em uma cadeira, sofrendo danos físicos e psicológicos.

- Porque? ─ Ela perguntou chorando e fiquei confuso. ─ Porque está fazendo isso comigo? Eu acreditei em você! ─ Disse e comecei a gargalhar.

─ Querida Caith, nunca acredite em nada que um estranho fala, nem em seus sentimentos, principalmente se ele for Justin Bieber. ─ Falei e olhei em seus olhos, me divertindo com seu sofrimento.

─ Por que comigo? ─ Perguntou em um fio de voz, comecei a rir novamente.

─ São sempre as mesmas perguntas, o que você quer comigo? Porque eu?

─ O que você ganha com isso?

─ Seu sofrimento, você é tão inocente, que ver você gritando por socorro tornasse música para os meus ouvidos. ─ Disse sorrindo.

─ VOCÊ É LOUCO!

─ Você é mais, por acreditar que eu te amava e ainda mais por achar que todo mundo tem um lado bom.

─ É, talvez eu seja, por acreditar nas coisas boas da vida.

─ É uma pena que você seja tão inocente, acreditar em tudo e em todos definitivamente não é uma boa ideia. Tão burrinha. ─ Falei rodeando a cadeira.

─ Tão filho da puta! ─ Falou insolente, o que me deixou puto da vida com aquela vadia.

─ Quem você pensa que é para falar assim comigo? ─ Falei e lhe dei um soco na boca, vendo alguns dentes caindo e me dando uma ideia. ─ Você vai se arrepender de falar, querida Caith. ─ Peguei um alicate. ─ Vamos pequena, abre a boquinha ─ Segurei sua bochecha ─ Vou arrancar todos os seu dentes, um por um.

Senti ela estremecer e ri com aquilo

─ N-Não! ─ Disse ela tremendo. Segurei a mandíbula com força, abri sua boca e com o alicate fui arrancando cada dente dela, escutando seus gritos de dor e seu sangue jorrando da sua boca. Como isso é bom!

─ Para por favor! ─ Falou embolado, mas consegui entender.

─ Ah querida Caith, agora que comecei.

─ Para Justin ─ Falou quando terminei de tirar todos os seus dentes.

─ Oh, agora eu quero que você fique paradinha, enquanto eu vou pegar uma coisinha ─ Falei e ela começou a chorar e gritar. Fui pegar uma câmera e logo voltei para a pequena Caith

─ Agora quero que você faça uma cara de dor, tá? ─ Falei, e recebi um olhar de muita raiva.

Coloquei para gravar, e peguei uma faquinha, cravei na perna dela, e o show estava começando.

─ Por favor, para! ─ Ela gritava embolando as palavras.

─ Mas já? Agora que comecei minha brincadeira, vou até o final! ─ disse soltando uma gargalhada ao vê-la estremecer.
Passei a faca pela parte superior da sua perna, fazendo a mesma jorrar sangue.

─ Veja pelo lado bom, essa é a hora de pagar por seus pecados. ─ Ela soltou um urro de dor, isso soa como cânticos para mim!

─ Você ainda vai pagar por tudo Bieber! A polícia vai te achar! ─ Falou com desgosto.

─ Sério mesmo? Então porque até hoje eles ainda não vieram atrás de mim? ─ Falei cínico.

─ Eu tenho nojo de você.

─ Não foi o que você disse a um tempo atrás

─ Há tempos atrás, você não era esse filho da puta, babaca, psicopata e frio de agora! ─ Falou com dificuldade, pois perdia muito sangue.

─ Era esse o plano, sempre foi. Era para eu ser assim; um cara bacana, bonito, charmoso, cavalheiro... É esse o seu tipo de cara, não é mesmo? Sua patricinha! ─ Agora começa a tortura psicológicamente. ─ Você acha que eu não sei que você humilha as pessoas que não são do seu grupinho? Você que me dá nojo! ─ Cuspi em seu rosto.

─ E-eles são uns vermes! ─ Ela disse com a voz entrecortada.

─ Vermes? ─ Perguntei dando uma risada logo em seguida ─ Você que é uma verme! A pior que tem, se sente bem humilhando pessoas que nunca te fizeram nada, apenas existem. ─ Dei um tapa forte em seu rosto.

─ Eu nunca te fiz nada e bom, você está fazendo isso comigo!

─ Estamos quites agora né?

─ Não, não estamos! Se você quiser me matar, mate logo. Acabe com isso de uma vez por todas! ─ Ela disse em meio a lágrimas.

─ Aí não teria graça, babe.

─ Por favor Bieber, me mata! ─ Implorou.

─ Ainda não pequena. Você lembra daquela garota da sua sala de aula, que é super magra e você a humilha?

─A- a Kate? ─ Assenti.

─Ela tem anorexia! ─ Falei e a vi abaixar a cabeça ─ Não para por aqui, tem muito mais coisa que vai fazer você se senti uma vadia... E o garoto que você humilhou para toda sala só por que ele não se vestia bem? ELE MORA EM UM ORFANATO, ELE SÓ SE VESTE ASSIM, PORQUE SÃO AS ÚNICAS ROUPAS QUE ELE TEM, não me venha julgar pelos meus erros. Eu mato, se duvidar você faz uma coisa bem pior que eu, você humilha, mata o que eles tem de melhor. A vida, você faz com que eles odeiem a si próprios, com que eles se matem.
Faz com que os mesmos deixem de acreditar em si! E o pior, se sente feliz por isso.

─ Justin, para! PARA! Por favor, eu não aguento mais.

─ Você tem nojo de mim, mas quem tem nojo aqui, sou eu de você ─ Disse impaciente. Peguei minha arma, apontei em sua testa e atirei sem pensar duas vezes. ─ Você me cansou Caith, mais tarde eu jogo você fora.

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