CAPÍTULO 8 - COMENDO O PÃO QUE A DIABA AMASSOU

915 209 88
                                    

Gustavo vai sofrer no couro as besteiras que proferiu!

A Débora vai dar um gelo tão grande nele que as bolas dele vão congelar! Kkkk

Assistam de camarote!

Assistam de camarote!

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


Débora

Acordo cedo ainda com um gosto amargo na boca pelas injustiças e imbecilidades que aquele idiota disse na noite anterior.

Estava tudo indo tão bem. Eu estava me sentindo muito realizada, feliz e empolgada ao seu lado. Nossa transa também foi uma delícia. Eu estava pronta para aproveitar mais daquele gostoso. Seria uma noite memorável.

Mas ele tinha que estragar tudo, né?

Não quero nem ver a cara dele. Sei que ele é meu hóspede, mas darei um jeito de ficar longe.

Estou sentindo muita raiva e detesto guardar sentimentos ruins. Resolvo sair para correr e desopilar o fígado.

Na cozinha, encontro a Solange tomando um suco esquisito que, segundo ela, vai rebater a ressaca. Tomamos café juntas e organizamos uma agenda de atividades que me permitirá ficar fora durante toda a manhã. Deixo instruções com dona Margarida sobre o café dos hóspedes e o almoço antes de voltarmos para Paraty.

A ideia da corrida foi excelente. Suando pelos poros, também exalo minha frustração e minha irritação. No fim da praia, encontramos o dono da lancha, aguardando para nos levar aos corais.

As maravilhas do mundo submarino com suas cores e movimentos terminam de restaurar meu bom humor e minha visão alegre e otimista de ver o mundo. As águas translúcidas nos permitem ver claramente a fauna submarina com seus peixes coloridos e os corais de diversos formatos.

Em um pensamento fugidio, imagino como seria se o Gustavo estivesse ali. Eu gostaria de poder compartilhar um momento tão maravilhoso assim com ele.

Mas espanto a ideia da minha mente.

Não é porque desejo me livrar do sentimento de raiva que devo esquecer como ele é idiota.

Voltamos para casa somente no horário do almoço.

Ao me aproximar da casa, vejo o Gustavo sentado sozinho em uma cadeira de praia, na sombra de uma palhoça. Ele está cabisbaixo, riscando a areia com uma vareta e parece absorto em pensamentos.

Tomara que esteja se remoendo de arrependimento. Somente isso me consolaria. No momento, seu sofrimento é meu prazer.

No instante em que nos vê, ele se levanta e espera nos aproximarmos. Ele está de sunga e toda a sua gostosura está em exposição. Mas não me interessa o quanto ele é delicioso, quero distância dele.

— Bom dia, meninas — ele fala para nós quando nos aproximamos.

— Bom dia, Gustavo — respondo quase ao mesmo tempo que Solange.

Todo machista será castigado (REPOSTAGEM)Where stories live. Discover now