CAPÍTULO 4 - TIRO NO PÉ

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Oiiii!
Neste capítulo, Betina e Débora se unem para encurralar o Gustavo!
Venham ver esse machista imprensado contra uma parede de mulheres poderosas!

Oiiii!Neste capítulo, Betina e Débora se unem para encurralar o Gustavo!Venham ver esse machista imprensado contra uma parede de mulheres poderosas!

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Débora

Paro o carro em frente à sorveteria, mas me distraio com uma mensagem do celular.  Enquanto termino de conferir se é algo urgente, abro a porta e saio meio desajeitada com a bolsa em uma mão e o celular na outra. Confirmo que não é nada que precise ser atendido na hora e finalmente olho para o outro lado da rua.

Ergo os óculos de sol para ver melhor e logo localizo a Betina sentada à mesa e foco no seu companheiro para dar uma conferida na figura do tal pai.

Pela santa das mães que amam seus filhos... é o Gustavo. Fico tão surpresa que me enrolo toda com a bolsa, o celular, os óculos de sol e acabo deixando a chave do carro cair na rua de paralelepípedos.

Num ímpeto, eu me abaixo para pegá-las e, só depois, lembro-me do vestido um tanto curto. Céus! Acho que ofereci um espetáculo para o sogro da minha filha.

Olho para ele e vejo uma expressão de assombro, um reflexo da minha própria. Respiro fundo, faço cara de inocente desentendida e caminho com o André em direção a eles.

Ao me aproximar, ensaio um sorriso cortês para cumprimentá-lo. Mas ele ainda parecia perdido, com o olhar arregalado e o queixo caído.

Uau! Acho que nocautiei o sogro do André.

Será que teremos que ressuscitá-lo?

Resolvo dar-lhe algum tempo para se recuperar e opto por cumprimentar a Betina primeiro.

— Oi, Betina! Boa tarde — digo, abaixando-me para trocar beijinhos com ela.

Nesse ínterim, André se aproxima dele e oferece a mão para cumprimentá-lo de forma protocolar.

— Boa tarde, seu Gustavo. Tudo bem? Como está o senhor? — ele pergunta educadamente.

Gustavo, que parece finalmente sair do transe, levanta-se e cumprimenta-o, oferecendo a resposta tradicional:

— Estou muito bem, obrigado.

Eu me aproximo e estendo a mão para ele, puxando sua atenção de volta para mim.

— Ora, ora, se não é o Gustavo Bragança, meu mais novo cliente. Esse mundo é mesmo pequeno e a vida gosta de pregar peças. Eu moro aqui há tanto tempo e ainda não o conhecia. E agora, nos encontramos duas vezes no mesmo dia. Não é irônico? — pergunto.

— Muito irônico... você não faz ideia do quanto... — diz ele de maneira um tanto enigmática enquanto aperta minha mão, olhando fixamente para mim como se estivesse tentando buscar em mim aquela mesma pessoa que havia conhecido de maneira tão diferente pela manhã.

— Não acredito! Então foi na oficina da Débora que você levou o carro hoje cedo, pai? Que massa! Então vocês já se conhecem — intromete-se Betina, entusiasmada.

Todo machista será castigado (REPOSTAGEM)Where stories live. Discover now