CAPÍTULO 7 - PALAVRAS PRONUNCIADAS NÃO VOLTAM

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Genteeee!
Nesse capítulo, o Gustavo fez uma
Grandissíssima m* 😛
Venham ver esse machista fazer seu grande ato apoteótico! Kkkk

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Gustavo

Ouço aqueles sons bem distinguíveis e logo deduzo a cena que está se passando e quem são os atores.

Ao ouvirem meu berro, ambos se erguem da rede. Betina ajeita sua roupa enquanto André se esconde atrás dela para que eu não consiga ver a parte de baixo do seu corpo. Claramente está tentando esconder sua posição de ataque. Ataque à minha menina.

— Pai!!!! O que você está fazendo aqui? Pensei que estava dormindo — ela diz. Isso me deixa ainda mais perdido e sem rumo. Ela estava agindo nas minhas costas, às escondidas.

— Eu é que pergunto o que você está fazendo aqui. Ou melhor, não me diga... Não quero ouvir nada. Sei bem o que vocês estavam fazendo — grito furioso.

Não acredito que o André estava aqui, aproveitando-se da minha filhinha pelas minhas costas. Valendo-se da minha pequena distração. Cretino.

— Betina, já pro quarto. Agora. Vamos conversar — ordeno.

— E você, seu André, tire as mãos da minha filha, seu safado — grito para ele, sem me aperceber que o ofendi, ainda por cima na frente da própria mãe que não demora em sair em sua defesa.

— Como é que é? Meu filho não é safado. Havia duas pessoas muito participantes ali naquela rede. Quem garante que não foi a sua filha quem começou? — ela argumenta também com a voz alterada.

— Débora, você está insinuando que foi a Betina quem tomou a iniciativa? Olha aqui, a Betina não tem qualquer experiência. Eu cuido bem dela e não deixo os gaviões se aproveitarem — continuo, dando um nó bem apertado na minha própria forca.

— Você acha que meu filho, por ser homem, é que está se aproveitando da Betina? Não pode ser o contrário? — ela retruca.

— Nesse caso, você estava se aproveitando de mim? — Débora faz a pergunta de ouro que me desconcerta todo.

— Ei! Você estava se aproveitando da minha mãe? — André entra na discussão.

— É, pai. O que vocês estavam fazendo lá na praia? Pelo estado de vocês, não estavam rezando o terço. Por que você e Débora podem e eu e o André não? — Betina entra na discussão como um jogador entra em campo.

Meus pensamentos estão desordenados.

Só sei que não vejo nada de errado que dois adultos como eu e a Débora transem na praia. Mas está muito errado dois adolescentes, sendo a minha querida filhinha um deles, tirem sarro na varanda.

— Porque... porque... você é apenas uma criança — apelo sem ter outro argumento.

— Pai.... eu já tenho 17 anos. Quando é que você vai entender isso e parar de me fazer passar vergonha? — choraminga Betina, aconchegando-se no peito do André que, em resposta, lhe dá um abraço protetor.

Todo machista será castigado (REPOSTAGEM)Where stories live. Discover now