Em homenagem ao dia dos pais, postei uma história especial com um papai gostosão, mas sem noção!
Dia 08/08/20, a história foi publicada na Amazon.
Agora "Todo machista será castigado" pode ser lido também pelo Kindle Unlimited.
Sinopse
Dizem que um...
Chegamos no capítulo do final de semana na praia, onde muitas emoções nos aguardam! O capítulo ficou grande, então dividi em duas partes. A segunda eu postarei amanhã! Como vocês acham que o Gustavo vai reagir ao ver a Débora de biquini?
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Gustavo
Enquanto o carro roda pela estrada em zig-zag que desce a serra em direção à praia, ainda avalio se tomei a decisão certa de aceitar o convite da Débora.
Quando ela me convidou, fazendo aquele olhar meigo, falsamente estudado, eu soube que seu convite era apenas uma estratégia para ajudar a Betina e o André, mas a perspectiva me pareceu ótima.
Claro que, primeiramente, eu desejava apoiar a Betina, pois quero que ela possa viver sua vida como toda adolescente. No entanto, isso se dará sob meu olhar protetor para que ela não saia magoada nas mãos de um gavião qualquer. Sou pai, e esta função requer vigilância diuturna. Estou sempre alerta: durmo com um olho aberto quando se trata dos cuidados com minha filha.
Mas não nego que outro desejo também desabrochou em mim: passar um fim de semana com a Débora pareceu-me algo desafiador e estimulante. Eu não sentia uma euforia assim desde a minha juventude e queria aproveitá-la.
Agora, com a Betina, nessa manhã de sábado, descendo pela linda estrada ladeada pela mata atlântica, tento me convencer de que aceitar o convite foi a melhor coisa que eu poderia fazer.
— Pai, pare de ruminar as coisas. Você precisa relaxar. Estou ouvindo as engrenagens de seu cérebro mesmo com a música alta — fala Betina sentada no banco do carona. — Esse fim de semana será ótimo. Apenas aproveite.
A maturidade da Betina às vezes me assusta. Minha filha é mesmo especial e eu me sinto abençoado.
— Pode deixar, filha. Estou super relax — menti. — Vou aproveitar para pegar um sol, tomar banho de mar e esquecer um pouco o trabalho.
Paro o carro nos fundos da casa de praia que a Débora indicou e tiramos nossa pequena bagagem e alguns mimos que eu trouxe para a anfitriã. Eu trouxe para ela alguns petiscos como queijos e frios e também um kit especial da minha cachaça, produzido em pequena escala apenas para degustações.
Passamos por um corredor lateral e chegamos à varanda da frente. Um lindo mar azul com praia de areia branca, cercada de coqueiros, se abre diante dos nos nossos olhos. Essa linda vista ilumina ainda mais o meu humor. Estou me sentindo muito disposto e feliz.
Na varanda, algumas pessoas estão sentadas em poltronas e redes, bebericando sucos e água de coco. Reconheço a Solange, o André, o Vítor e a Clara. Esses últimos, amigos de escola da Betina e do André.
Somos recebidos e cumprimentados por todos, e o André chama a mãe que estava no interior da casa.
Ainda segurando minhas coisas, observo Débora vindo em nossa direção. Ela usa um biquini amarelo e uma canga branca nos quadris. Seu andar tem uma certa ginga que balança levemente os quadris a cada passo, como uma rainha em uma passarela. Seu caminhar denota sua personalidade firme e marcante. De perto, posso observar que o biquininho amarelinho mal cobre seus seios fartos e tenho um vislumbre que virá pela frente naquele fim de semana.
