CAPÍTULO 5 - PARTE 2 - QUEM EXPERIMENTA, NÃO ESQUECE JAMAIS

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Segue a parte 2 da capítulo!
Gustavo continua sua jornada em direção à aprovação da Débora!
Veremos se ele está indo bem! 🤪

Segue a parte 2 da capítulo!Gustavo continua sua jornada em direção à aprovação da Débora!Veremos se ele está indo bem! 🤪

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Gustavo

No final da manhã, tomamos banho de mar e seguimos de volta para a casa onde seria servido o almoço. Reparo que a Débora havia providenciado uma diarista para ajudar. Mesmo assim, como pessoa educada que sou, ofereço ajuda. Moro sozinho há bastante tempo e aprendi a me virar. Mas ela diz que a Margarida já conhecia as tarefas e poderíamos ficar despreocupados... mas acrescentou: "desta vez".

Cada um some em seus aposentos. Eu tomo uma ducha para tirar o sal e a areia do corpo, visto uma bermuda com camiseta e desço. Nos reunimos na varanda onde a Margarida coloca os petiscos que eu trouxera para beliscarmos antes do almoço. Há também bebidas: suco, refrigerante, água de coco e... os insumos para uma caipirinha.

— Gustavo, suponho que ninguém aqui seja mais competente que você para fazer uma boa caipirinha... — ela iniciou antes que a Solange a interrompesse.

— Minha caipirinha é excelente, Débora. Pare de puxar o saco do Gustavo — resmunga ela, aparentemente ofendida por ter sido preterida. Acho que roubei seu posto.

— Fiz alguns cursos e aprendi algumas coisas, afinal, é o meu negócio. Mas tenho certeza que a Solange faz uma caipirinha ótima... Vamos lá, Solange, faça as honras — respondo, no intuito de angariar a simpatia da Solange. Percebi que ela é uma amiga da Débora e pretendo manter boas relações com ela.

— Solange, sempre tomamos a sua caipirinha. Deixe o Gustavo exibir um pouco as habilidades dele. Estou curiosa — argumenta Débora.

Solange faz um muxoxo, mas concorda. Devidamente autorizado, coloco-me em ação e preparo a melhor caipirinha que sei fazer.

Diplomaticamente, ofereço a primeira dose para a Solange na tentativa de quebrar sua resistência. Ela a recebe e a beberica ainda fazendo cara de pouco caso. Mas, depois do primeiro gole, seu sorriso se abre e ela entrega os pontos.

— Tá certo, Gustavo. Você é mesmo bom nisso. Vou ceder meu cetro de rainha da caipirinha pra você neste fim de semana. Mas não se acostume.

Agora com o aval da amiga, sirvo a Débora e espero ansioso pelo seu veredito. Seus lábios encostam no copo, ela dá um gole, depois lambe os lábios e solta um gracioso estalido. Novamente tenho aquela sensação de não me pertencer mais. De estar solto no espaço. Por alguns segundos, só existem eu e aqueles lábios. Minha vontade é encostar de leve a ponta da minha língua ali e desenhar a comissura daqueles lábios.

— Hummm. Gustavo, está simplesmente divina. Perfeita. Você é realmente muito bom nisso. Ainda bem que prepara caipirinhas melhor do que joga vôlei — diz ela sem conseguir se conter de tirar um sarro da minha cara. Mal sabe ela que jogo vôlei até muito bem, e que foi por culpa dela que perdi tanta bola.

Também preparo caipirinhas fraquinhas para os jovens, alertando que seria apenas uma dose para cada um. Solange pede repeteco e toma tudo quase de uma vez. Identifico perigo ali.

Por sorte, dona Margarida avisa que o almoço está na mesa e nós nos mudamos para lá. Sentado em uma das laterais da mesa, ao lado da Débora, como um delicioso bobó de camarão.

Tento fazer um elogio à comida, mas me ferro novamente.

— Nossa, Débora, você que fez esse bobó? Está delicioso.

— Não, Gustavo. Comprei congelado de um chef amigo meu. Sou mulher, mas não sou boa cozinheira. Por ironia, ele é homem e faz até um ovo frito parecer um manjar.

Fico com cara de bocoió. Mas juro que não foi uma observação machista. Sou homem e cozinho até bem. Aperfeiçoei nesses anos morando sozinho.

Mas "quem tem 'filha' não morre pagão".

— Papai é um excelente cozinheiro também, Débora. Precisa experimentar o espaguete a carbonara dele. É delicioso — socorre-me Betina.

— É bom mesmo, mãe. Já experimentei. Nunca comi outro tão bom — reforça meu genro puxando o saco. Sei bem porque ele fica me adulando. Espertinho.

Os olhos aguçados de Débora brilham e tenho a certeza de que tramou algo. Ela esboça uma expressão zombeteira e decreta:

— Perfeito. Teremos espaguete a carbonara essa noite. Tenho os ingredientes necessários. Será ótimo.

Ela coloca sua mão gentilmente sobre a minha e pergunta:

— Pode ser, Gustavo? Você se importa?

— De jeito nenhum, será um prazer. Só vou alertando que quem come meu espaguete não me esquece jamais — brinco, jogando um charme para ela.

E, pela primeira vez desde que a conheci, percebo que ela perde o rebolado e fica sem graça. Fico imaginando o que se passou em sua mente naquele momento. Intuitivamente, sei que estou ganhando um espaço que ela não pretendia me conceder.

Mas eu sou abusado. Farei o melhor espaguete a carbonara do mundo e ela jamais me esquecerá.

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Amanhã, postarei o capítulo 6

Já aviso que tem hot
🔥🔥🔥🔥🔥🔥

Gustavo e Débora terão um momento "especial"!

Não percam! 😈

DEIXEM SUAS ESTRELINHAS E COMENTÁRIOS!

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MINHA DICA DE HOJE É OUTRO LIVRO DA SÉRIE "SENTIDOS", DA MARAVILHOSA arifonseca

Baixem na biblioteca e não percam nada!!!

Série Sentidos - Livro 5Histórias independentes

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Série Sentidos - Livro 5
Histórias independentes

O que você faria se fosse rotulado de algo que não é?

Daniel convive desde a infância com o estereótipo de esquisito, antissocial e esnobe, embora, não se enxergue dessa forma. Ele quer se conectar com o mundo à sua volta, mas não o compreende da mesma maneira que as outras pessoas.

Por mais que se esforce para encaixar no molde padrão, nunca dá certo.

Aurora está desesperada para se desconectar. Tudo que ela precisa é não ser notada e, assim, sobreviver a um dia de cada vez afogando sua dor com trabalho e mentiras que não aguenta mais contar.

Dois opostos atraídos pelo que antes evitavam: o toque.

Permita-se sentir, derrube suas máscaras e assuma a grandiosidade que existe em você.

Todo machista será castigado (REPOSTAGEM)Where stories live. Discover now